Trabalho de história pertencente ao terceiro ano, turma "A", do colégio Leonardo da Vinci da unidade norte. Aqui nesta página estão reunidas as reportagens de um jornalista anônimo e adepto aos ideais dos revoltosos da guerra de Contestados (1912 a 1916). Este blog é em memória desse homem muito à frente de seu tempo.

terça-feira, 26 de abril de 2011

O inicio de uma revolta


As regiões mais pobres do Brasil têm terreno fértil para o aparecimento de lideranças religiosas de caráter messiânico. José Maria esta ganhando força popular graças a essa sua característica messiânica, afinal ele prega a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus, onde todos viveriam em paz, com prosperidade, justiça e terras para trabalhar.
Com esses rumores sobre José Maria, os coronéis da região e os governos (federal e estadual) começam a ficar preocupados com a liderança desse beato e sua capacidade de atrair os camponeses. O governo o acusa de ser um inimigo da República, que tem como objetivo desestruturar o governo e a ordem da região. Com isso, policiais e soldados do exército devem ser enviados para o local, com o objetivo de desarticular o movimento.
    Essa ação do governo esta sendo mais um motivo para a revolução, pois a população já estava revoltada com ações anteriores, devido à falta de apoio do governo e da empresa estadunidense. Uma revolução pelos interesses da população em ter suas terras e empregos de volta, afinal tudo isso pertencia a eles antes. Contudo, hoje o governo, com suas atitudes fúteis e orgulhosas, rouba de inocentes.

Fontes de pesquisa:

Um comentário:

  1. Com certeza o governo é o detentor da culpa da revolta que se aproxima. Mas não de toda. A brutalidade da empresa americana ao nos ignorar no final da construção foi a gota d'água. Apreciamos o apoio de um jornal deste porte, pois assim mais e mais adeptos da nossa causa surgiram. E não haverá força armada do governo, erroneamente chamado de República, que vai nos parar.

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